Ministro da Justiça anuncia troca no comando da Polícia Federal

Delegado Paulo Gustavo Maiurino substituirá Rolando de Souza, que estava no cargo desde maio do ano passado; pelas redes sociais, chefe da pasta também anunciou a troca na direção da Polícia Rodoviária Federal

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2021 18h38 - Atualizado em 06/04/2021 19h03
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Reprodução/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Homem de terno posa para foto Anúncio foi feito pelas redes sociais do ministro recém-empossado

O recém-empossado ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou, na tarde desta terça-feira, 6, o nome do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), terceiro a ocupar o posto desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro. O delegado Paulo Gustavo Maiurino substituirá Rolando Souza, que estava desde maio do ano passado no comando da corporação. “Agradeço ao Dr. Rolando Souza pelo período em que esteve à frente da Direção-Geral da Polícia Federal. Iniciamos hoje o processo de transição do cargo para o Dr. Paulo Maiurino, a quem desejo felicidades nessa importante função no Ministério da Justiça”, escreveu o ministro em seu perfil no Twitter. 

O novo diretor-geral da PF atuou até setembro do ano passado como secretário de Segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), na gestão do ministro Dias Toffoli. Antes disso, foi secretário de Esporte, Lazer e Juventude no governo Geraldo Alckmin (PSDB). Também pela rede social, o ministro anunciou a troca na direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O inspetor Eduardo Aggio será substituído por Silvinei Vasques.

A última troca na direção-geral da Polícia Federal gerou uma crise no governo Bolsonaro, que resultou no pedido de demissão do ex-juiz federal Sergio Moro, em abril de 2020. À época, Moro afirmou que o presidente da República havia tentado interferir politicamente na PF ao tentar demitir o então diretor-geral, Maurício Valeixo. Após a demissão de Valeixo, Bolsonaro nomeou Alexandre Ramagem, que atuou como segurança do chefe do Executivo federal e é amigo da família Bolsonaro, para o cargo – a indicação, no entanto, foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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