Moraes atende pedido da PGR e determina investigação mais cautelosa sobre Bolsonaro e fraude de vacinação

Pedido foi realizado por Paulo Gonet, que alega ser importante saber se ex-presidente tinha ou não um certificado de imunização

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2024 18h37 - Atualizado em 23/04/2024 18h37
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VINCENT BOSSON/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Jair Bolsonaro Bolsonaro e mais 16 pessoas são investigadas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concordou com o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, desta terça-feira (23), e determinou que a Polícia Federal (STF), investigue mais cautelosamente a ligação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma fraude no cartão de vacinação. “É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano. Ao menos seria de interesse apurar se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático”, escreveu Gonet.

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Bolsonaro e mais 16 pessoas são investigadas por supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação. Moraes deseja que Polícia Federal mostre se algum certificado de vacina foi apresentado pelo ex-presidente e pelos outros integrantes da comitiva presidencial quando entrou nos EUA, em dezembro de 2022, e se havia, à época, uma norma que exigisse apresentação de certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que fosse detentor de passaporte e visto diplomático. Também assegurou que a PF aprofunde as investigações sobre os indícios de falsidade dos registros de vacinação em nome dos familiares do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ) e para que seja relatado o resultado da quebra de sigilo do seu celular. Por fim, Moraes almeja que sejam anexados os laudos periciais dos demais aparelhos eletrônicos apreendidos, além do de Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid.

*Com informações do Estadão Conteúdo
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