Moraes determina que junta médica avalie quadro físico e mental de Roberto Jefferson

Decisão do magistrado ocorre após manifestação da Procuradoria-Geral da República e relatório médico que indica possibilidade de alta da rede privada

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2023 16h27 - Atualizado em 12/07/2023 22h33
JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO Roberto Jefferson Decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu a avaliação do quadro físico e mental por Junta Médica Oficial

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, 12, que sejam realizados exames e uma  avaliação do estado de saúde física e mental de Roberto Jefferson para avaliar as condições de o ex-deputado continuar tratamento em hospital penitenciário. A decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu a avaliação do quadro físico e mental por Junta Médica Oficial, uma vez que, na segunda-feira, 10, o Hospital Samaritano Botafogo apresentou relatório médico atualizado sobre o estado de saúde do ex-deputado. Segundo Moraes, foi informado que “é possível que seja realizada sua alta hospitalar, que implicaria, no caso, ao retorno imediato ao estabelecimento prisional”. Contudo, uma vez que o quadro de saúde Jefferson “é delicado e ainda inspira cuidados”, enquanto os recursos da administração penitenciária-hospitalar são “limitados”, ele requer nova avaliação do ex-deputado. O magistrado também determina que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro se manifeste sobre as condições para que Roberto Jefferson continue o tratamento no sistema prisional, incluindo a discriminação de “quais condutas terapêuticas podem ser realizadas no estabelecimento”. Como o site da Jovem Pan mostrou, Jefferson está preso desde outubro do ano passado, após episódio em que atirou contra policiais federais. No início de junho, Alexandre de Moraes autorizou a transferência de Jefferson do presídio de Bangu 8 para a unidade de saúde para tratamento médico. Na ocasião, o magistrado aceitou ao pedido da defesa do ex-deputado. Os advogados argumentaram que a penitenciária não oferecia as condições necessárias para tratamento médico. Isso porque o estado de saúde do ex-deputado se agravou após ele desmaiar e cair na cela da prisão.

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