Moraes pede avaliação médica de Chiquinho Brazão no presídio federal de Campo Grande

Defesa alega que o deputado sofre de problemas cardíacos e diabetes, além de ter perdido 21 kg desde sua prisão; ele é acusado de mandar matar Marielle Franco

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2024 13h12
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Bruno Spada/Câmara dos Deputados Chiquinho Brazão fala da prisão, por meio de videoconferência, com o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Chiquinho Brazão fala da prisão, por meio de videoconferência, com o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o deputado federal Chiquinho Brazão seja submetido a uma avaliação médica enquanto está detido. Esta decisão surge em resposta a um pedido da defesa do parlamentar, que é réu no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os exames médicos serão realizados no presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde Brazão está em prisão preventiva desde março deste ano. O Departamento Penitenciário Nacional, responsável pelo presídio, tem um prazo de 48 horas para realizar a avaliação médica.

A defesa de Chiquinho Brazão alega que o deputado sofre de problemas cardíacos e diabetes, além de ter perdido 21 kg desde sua prisão. Com base nesses argumentos, a defesa solicita a revogação da prisão preventiva e a concessão de prisão domiciliar. Moraes determinou que, caso sejam necessários cuidados médicos específicos ou continuados fora da prisão, isso deve ser comprovado por meio de um relatório médico detalhado. A decisão visa garantir que o estado de saúde do parlamentar seja devidamente avaliado e que as medidas necessárias sejam tomadas para assegurar seu bem-estar.

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Além de Chiquinho Brazão, outras figuras de destaque também estão envolvidas no caso. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e irmão do deputado, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também estão presos. Em junho, todos se tornaram réus no Supremo Tribunal Federal no caso Marielle Franco, acusados de homicídio e organização criminosa. As acusações foram baseadas em delação premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle e Anderson Gomes.

*Com informações de Janaina Camelo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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