Moraes une investigações sobre milícia digital e ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral

Medida atende a um pedido realizado pela Procuradoria-Geral da República após o órgão alegar que seria necessário juntar as ações para definir se denuncia o presidente Jair Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2022 18h43
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Nelson Jr./SCO/STF - 12/08/2021 Ministro Alexandre de Moraes olhando com os olhos de canto, sentado em cadeira amarela, com terno vermelho, camisa branca e gravata bordô com bolinhas Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as investigações que apuram a atuação antidemocrática de uma milícia digital e sobre ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral sejam unificados. A medida atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou ser necessário juntar as ações para decidir se realiza, ou não, uma denúncia contra o chefe do Executivo. No documento, o magistrado afirma que “os elementos de provas colhidos para apuração dos fatos envolvendo a live realizada pelo Presidente da República na data 29/7/2021” apontam para uma análise “em conjunto com a investigação principal conduzida no Inq 4.874/DF, cujo objeto é uma organização criminosa complexa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político, com objetivo de atacar o Estado Democrático de Direito”.

A investigação que envolve o presidente refere-se a uma transmissão ao vivo em que Bolsonaro participou no dia em questão e realizou ataques às urnas eletrônicas. Já as apurações que envolvem a milícia digital busca esclarecer a possível existência de um grupo que realiza ataques coordenados às instituições democráticas brasileiras. Possivelmente, este grupo seria financiado com recursos públicos.

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