Moro: ‘Não posso renunciar para alguém que tem 1% ou 2% nas pesquisas’

Ex-ministro do governo Bolsonaro considera ser o nome mais competitivo da terceira via para as eleições presidenciais e pediu uma candidatura em torno de um único nome

  • Por Jovem Pan
  • 29/03/2022 15h37
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, discursa durante lançamento de seu livro Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro pode abandonar a disputa ao Senado para concorrer ao governo do Estado de São Paulo

O pré-candidato à Presidência, Sergio Moro, declarou nesta terça-feira, 29, em um evento no Rio de Janeiro que seu nome é o mais competitivo para uma terceira via entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro e que as pesquisas eleitorais comprovam sua afirmação. “Lá adiante, se as pesquisas apontarem um candidato mais competitivo do que eu, não tenho nenhum problema (em renunciar a pré-candidatura). Mas, hoje, vou te dizer que em julho ainda serei o candidato mais competitivo dessa terceira via. E aí eu gostaria de ver o movimento contrário. Porque ou é para valer e se quer uma terceira via no país ou é conversa fiada e se quer realmente Lula ou Bolsonaro”, declarou o ex-juiz.

Na sequência, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que não tem “vaidade” na sua corrida ao Planalto, mas que sonha em “mudar o país”. “Não posso renunciar minha candidatura para alguém que tem 1% ou 2% nas pesquisas, quando a gente tem lá 10%, 9%, 8% a depender das pesquisas”, ressaltou. De acordo com a última pesquisa do instituto Datafolha, Moro aparece com 8% das intenções de voto atrás apenas de Lula, com 43%; e de Jair Bolsonaro, com 26%. A possibilidade de uma candidatura única em torno de um único nome foi mencionada pelo pré-candidato, que revelou uma conversa com Luciano Bivar, presidente do União Brasil. “Ontem estive com o presidente do União Brasil. Semana passada estive com a Simone Tebet (MDB). Tenho tido conversas com outros expoentes que podem construir essa proposta. Eu coloquei meu nome à disposição, mas nunca tive essa vaidade de ser presidente da República, a gente quer mudar o país para melhor”, pontuou.

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