MP pede suspensão de salários de militares indiciados por tentativa de golpe

Salários desses profissionais variam entre R$ 10.027 e R$ 37.988,22, resultando em um custo anual que ultrapassa R$ 8,8 milhões

  • Por da Redação
  • 22/11/2024 23h37 - Atualizado em 22/11/2024 23h38
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EVARISTO SA / AFP explosoes brasilia homem morto STF Um perito da Polícia Federal brasileira caminha em 14 de novembro de 2024 pelo corpo de um homem carregando explosivos que morreu em uma explosão enquanto tentava atacar o Supremo Tribunal Federal do Brasil em Brasília em 13 de novembro, disse a polícia, dias antes do país sediar a cúpula do G20. O vice-governador de Brasília disse que informações preliminares sugeriram que foi um "suicídio" e ocorreram segundos após uma explosão em um carro próximo do qual o homem foi visto saindo. O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, candidato a vereador local de 2020 pelo Partido Liberal do ex-presidente Jair Bolsonar

O Ministério Público, representado por Lucas Furtado, fez um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam suspensos os salários de 25 militares que foram indiciados pela Polícia Federal. Esses militares são suspeitos de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, durante a presidência de Jair Bolsonaro. Os salários desses profissionais variam entre R$ 10.027 e R$ 37.988,22, resultando em um custo anual que ultrapassa R$ 8,8 milhões. Além dos 25 militares, a Polícia Federal indiciou um total de 37 pessoas. Furtado também solicita que a suspensão dos pagamentos se aplique a todos os indiciados, não apenas aos militares. O subprocurador argumenta que é inaceitável que o governo continue a remunerar indivíduos que enfrentam acusações tão sérias, que podem levar a penas de até 28 anos de prisão.

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Outra medida proposta por Furtado é o bloqueio dos bens dos indiciados. Essa ação visa garantir a reparação dos danos causados pela invasão das sedes dos Três Poderes, que ocorreu em 8 de janeiro de 2023. Os prejuízos decorrentes desse evento estão estimados em R$ 56 milhões, e o subprocurador acredita que os responsáveis devem arcar com as consequências financeiras de seus atos. A lista de militares indiciados inclui generais da reserva que ocuparam cargos ministeriais durante o governo Bolsonaro. A situação levanta questões sobre a responsabilidade e a ética no serviço público, especialmente em casos que envolvem a segurança do Estado e a democracia.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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