MPE aciona PGR para tomar providências em caso envolvendo Júlia Zanatta e Jerry: ‘Violência política de gênero’
De acordo com o texto, deputado maranhense será investigado e poderá responder pelo crime de assédio previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral
O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tome providências no caso envolvendo os deputados federais Júlia Zanatta (PL-SC) e Márcio Jerry (PCdoB-MA). De acordo com a parlamentar catarinense, o adversário político teria dado “um cheiro em seu pescoço” durante uma discussão na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na terça-feira passada, 11. No documento, assinado pela procuradora Raquel Branquinho Nascimento, o MPE pede para a PGR analisar um possível caso de “violência política de gênero”. De acordo com o texto, o deputado maranhense será investigado e poderá responder pelo crime de assédio previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral.
Júlia Zanatta, através das redes sociais, lamentou o episódio e disse que não havia dado “liberdade” para Jerry. “Nunca dei liberdade para esse deputado e nem sabia qual era o nome dele, mas ele se sentiu livre para chegar por trás de mim”, escreveu Júlia. Em contato com o site da Jovem Pan, Jerry negou as acusações e alegou que a parlamentar o atacou com uma notícia falsa. O parlamentar explicou que viu a deputada discutindo com Lidice da Mata (PSB-BA) e que ela estava agindo de forma desrespeitosa com a colega. O deputado conta que se aproximou e, sem tocar nela, pediu respeito a sua aliada. Ele ainda afirmou que Júlia agiu normalmente. Ela se voltou a mim e agiu naturalmente. Não houve tom agressivo e desrespeitoso. Seguiu conversando comigo normalmente”, disse Jerry. O deputado do Maranhão disse estar indignado e pedirá uma análise das imagens. “Me atacou com fake news. Vou até pedir perícia, pois há uma diferença no frame e a imagem que ela publicou.”
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