Operação Prato Feito investiga desvios de R$ 1,6 bilhão da educação

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/05/2018 12h09 - Atualizado em 09/05/2018 14h54
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MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Movimento de agentes na sede da Polícia Federal, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira

A Operação Prato Feito, deflagrada nesta quarta-feira, 9, investiga 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades de São Paulo. O cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB), nesta quarta-feira, 9, faz parte da ação – que investiga desvios e fraudes em licitações para a educação em 19 prefeituras de São Paulo.

De acordo com a Polícia Federal, cinco grupos criminosos são suspeitos de desviar recursos da União para a educação destinados ao fornecimento de diversos serviços.

As investigações, diz a PF, apuraram que os grupos criminosos agiriam em 30 municípios no total, sendo 19 em São Paulo, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.

Mandados

Tietê, em São Paulo, é a cidade com maior número de mandados de busca e apreensão da Operação Prato Feito. Logo depois, a capital São Paulo teve 14 mandados cumpridos. Dos 154 mandados anunciados, apenas quatro não são no Estado: dois em Curitiba, um em Brasília e um em Salvador.

Ao menos 85 pessoas estão envolvidas nos esquemas: 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada, segundo a PF.

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