Pacheco diz que Orçamento antes era usado para ‘cooptação política’ e defende emendas impositivas

Segundo Pacheco, “um presidente da República que conseguia se articular fazia com que deputados pedissem de maneira não formal os recursos para sua base e o Executivo aplicava”

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2024 21h45
Roque de Sá/Agência Senado Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) O presidente do Senado deu a declaração diante de questionamentos sobre a falta de transparência na definição das emendas parlamentares

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu, nesta sexta-feira (12), o modelo que deu maior poder ao Congresso na distribuição dos recursos do Orçamento da União. Pacheco participou de sabatina em um congresso realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em São Paulo (SP). A declaração se deu diante de questionamentos sobre a falta de transparência na definição sobre as emendas parlamentares.”Quando havia menos emendas parlamentares e mais (recursos) no Executivo, também não se tinha nenhum critério ou indicação se aquele recurso que iria, por exemplo, para Araraquara era por pedido de um deputado ou não. Antigamente, sem a força das emendas impositivas que tratam todos os parlamentares de maneira igual, as emendas acabavam sendo um instrumento de cooptação de base de apoio político do Executivo”, argumentou o presidente do Senado.

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Segundo Pacheco, “um presidente da República que conseguia se articular fazia com que deputados pedissem de maneira não formal os recursos para sua base e o Executivo aplicava”. “Tem algum mal nisso? Não. Mal é desviar recursos, se corromper, aplicar recursos indevidos. Mas é melhor estar concentrado em um único ministro para tratar do Brasil ou em todos os deputados daquele Estado verificarem para as bases eleitorais?”, disse.

Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Conteúdo

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