Padilha afirma que decisão sobre reforma ministerial ‘está tomada’

Ministro responsável pela articulação política pondera que ainda não há definição sobre as pastas que serão assumidas pelos parlamentares do PP e do Republicanos

  • Por Brasília
  • 24/08/2023 15h25
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Alexandre Padilha Alexandre Padilha é o ministo

Em entrevista coletiva concedida no Senado nesta quinta-feira, 24, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, voltou a falar sobre a reforma ministerial e afirmou que a decisão para “reforçar o time” para o segundo semestre “já está tomada”. Segundo Padilha, a decisão será anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após ele voltar da cúpula dos Brics, na África do Sul, mas não fechou um prazo para essa definição. Responsável pela articulação política do governo, Padilha pontuou, ainda, que o chefe do poder Executivo pretende acertar os últimos pontos em uma reunião de líderes.

“Essa reunião retorna no começo da próxima semana e no retorno nós vamos definir com o presidente as conversas com as lideranças. O que é mais importante é que a decisão já foi tomada. A decisão de reforçar o nosso time nesse segundo semestre com bancadas parlamentares que já votaram a favor do marco fiscal, da reforma tributária e ontem votaram a favor do aumento do salário mínimo e da redução do Imposto de Renda. São legendas que estão comprometidas com aquilo que é a prioridade do governo, que é reequilibrar o ambiente econômico, retomar os programas sociais e salvar a democracia. Nós temos todo o interesse de reforçar nosso time para o segundo semestre e escalá-los para entrar no time titular”, disse o ministro.

Há algumas semanas já se tem a definição de que os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) vão assumir ministérios no governo. O parlamentar do Republicanos é cotado para assumir o Ministério de Portos e Aeroportos e chegou a ser ventilado no Ministério do Esporte. Já Fufuca deve entrar no Ministério do Desenvolvimento Social, mas Lula deve tirar o Bolsa Família do guarda-chuva da pasta, uma vez que o programa é considerado uma grande marca do PT e vai para uma pasta comandada por um petista.

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