Padilha confirma pedido de ajuda de outros países, mas diz que prioridade é repatriar brasileiros
Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile estão entre os países que solicitaram apoio ao Palácio do Planalto
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou, nesta segunda-feira, 16, que outros países da América do Sul pediram ajuda ao Brasil para repatriar cidadãos que estão em Israel e na Faixa de Gaza, regiões afetadas pela guerra com o Hamas. Segundo o responsável pela articulação política do governo, no entanto, a “concentração absoluta” do governo é trazer de volta os brasileiros. “Alguns países da América do Sul solicitaram, se pudesse ter apoio, mas nossa concentração absoluta agora, é natural, é repatriar os brasileiros e brasileiras e posteriormente o governo certamente pode continuar apoiando de forma cooperativa outros países”, disse Padilha após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula se reuniu nesta segunda com ministros e líderes do governo para tratar da operação de repatriação de brasileiros. O Ministério das Relações Exteriores está focado em conseguir a liberação do Egito para que os 28 brasileiros, que se encontram abrigados na Faixa de Gaza, possam ultrapassar a fronteira em segurança. Entre os mais de 2.700 pedidos de repatriação de brasileiros, a Força Aérea Brasileira (FAB) já resgatou cerca de 900 pessoas neste primeiro momento. “Foi a ação mais rápida na história da FAB de repatriação de brasileiros, o Brasil foi o primeiro país a repatriar a população do país e essas ações continuam”, acrescentou Padilha.
Além de Padilha, participaram da reunião o vice-presidente, Geraldo Alckmin; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Defesa, José Múcio; o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; o chefe da Secom, Paulo Pimenta; o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner; o líder na Câmara, José Guimarães; o ex-ministro Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República; e o chefe do gabinete da Presidência da República, Marco Aurélio Marcola.
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