Parlamentares se articulam para votação do sucessor de Arthur Lira na Câmara

Os líderes do Republicanos, Hugo Mota, e do União Brasil, Elmar Nascimento são os principais candidatos para ocupar a presidência da Casa

  • Por Jovem Pan
  • 16/09/2024 16h49 - Atualizado em 16/09/2024 16h58
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Mário Agra/Câmara dos Deputados Arthur Lira conversa com Marcel van Hattem Mandato de Arthur Lira como presidente da Câmara termina em fevereiro do próximo ano

Parlamentares em Brasília estão se articulando intensamente em torno da sucessão na Câmara dos Deputados. O atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), já escolheu quem vai indicar para sucedê-lo, mas ainda enfrenta resistência significativa. A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados está marcada para fevereiro de 2025, mas as campanhas dos candidatos já estão movimentando os bastidores políticos da capital federal. Na corrida para suceder Lira, destacam-se como favoritos os líderes do Republicanos, Hugo Mota, e do União Brasil, Elmar Nascimento. Ambos já iniciaram conversas com o Planalto em busca de apoio ou, pelo menos, para evitar resistência. Correndo por fora está o líder do PSD, Antônio Brito, que tem como trunfo seu maior alinhamento com a agenda do Executivo.

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O deputado Cezinha de Madureira, do PSD de São Paulo, classifica a disputa como natural, especialmente em partidos grandes como Republicanos, PSD e União Brasil. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) destacou que a discussão envolve a distribuição de poderes dentro do Legislativo. Segundo ele, a condução do debate pelo presidente deve ser justa e equilibrada. Desde agosto, os principais candidatos vêm se debruçando com mais afinco na eleição legislativa, buscando apoio tanto da oposição quanto do governo. Líderes do Centrão têm utilizado propostas como moeda de troca, o que incomoda deputados de esquerda e de direita. Estes parlamentares consideram prematuro o anúncio de apoio de Lira e destacam que os projetos pautados para votação estão contaminados pela eleição para a presidência da Casa. Em disputas anteriores, o movimento se dava em novembro ou dezembro. A antecipação das articulações e negociações tem gerado um clima de tensão e incerteza.

*Com informações de Marília Ribeiro

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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