PF cumpre 8 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra participantes de atos em Brasília

Operação Lesa Pátria também investiga pessoas que financiaram ou fomentaram a invasão no Distrito Federal

  • Por Jovem Pan
  • 20/01/2023 11h41 - Atualizado em 20/01/2023 21h09
Divulgação / Polícia Federal Operação Lesa Pátria Policiais federais cumprem mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em cinco Estados

A Polícia Federal cumpre a primeira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta sexta-feira, 20. O objetivo da ação é identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos de invasão e vandalismo em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes – Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal -, foram invadidas e depredadas. A operação foi ordenada pela Suprema Corte. No total, são cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A investigação aponta, em tese, prática de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. De acordo com a PF, o inquérito segue em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente. A Polícia pede que informações sobre a identificação de participantes, financiadores ou pessoas que fomentaram a invasão em Brasília sejam encaminhadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br. Em nota, os advogados do governador afastado do Distrito Federal – Alberto Toron e Cleber Lopes – emitiram uma nota em defesa do emedebista e afirmaram que os mandados vão servir como a “prova definitiva da inocência” do político.

Confira abaixo a manifestação dos representantes do governador afastado do Distrito Federal:

“Os Advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, que fazem a defesa do Governador Ibaneis Rocha, consideram que a busca determinada na sua residência e seu antigo escritório, embora inesperada, posto que o Governador sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos em referência, certamente será a prova definitiva da inocência do chefe do executivo do Distrito Federal”.

 

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