Presidente do Patriota é afastado do partido e dificulta filiação de Bolsonaro
Na legenda desde 31 de maio, Flávio Bolsonaro criticou a decisão: ‘Não entendem a magnitude da chegada de um presidente da República’
Um ala do Patriota realizou uma convenção nesta quinta-feira e decidiu afastar Adilson Barroso da presidência do partido. Os correligionários o acusam de descumprir o estatuto para aparelhar a legenda visando à filiação do presidente Jair Bolsonaro. Muitos integrantes já estavam descontentes com a chegada do senador Flavio Bolsonaro, filho do capitão. Ovasco Resende, um dos líderes do grupo que se opôs a Barroso, assumiu a presidência interina. Ele afirma que o Patriota está aberto a qualquer candidato à Presidência, não apenas Bolsonaro. De acordo com a convenção realizada hoje, o afastamento será julgado pelo Conselho de Ética, que poderá estendê-lo por mais 90 dias.
Barroso alega que a o edital de convocação foi anulado e, portanto, não há validade na decisão. Ele afirma que sempre atuou dentro da “legalidade”. Em nota, Flávio Bolsonaro criticou os colegas de partido. “Infelizmente, uma ala minoritária do Patriota não entendeu a magnitude da chegada de um presidente da República ao partido. Convenção ilegal convocada por eles, sem previsão no estatuto e que é um verdadeiro tiro na cabeça deles mesmos. Fui para o Patriota antes de todo mundo para arrumar a casa, e é o que vamos fazer”, disse o senador. Flávio se filiou a Patriota no último dia 31 de maio.
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