‘Até semana que vem definirei minha filiação’, diz Alckmin após reunião com cúpula do PSB

Favorito para ocupar posto de vice na chapa de Lula, ex-governador de São Paulo destacou que conversa com outros partidos e que definirá seu futuro político nos próximos dias

  • Por Jovem Pan
  • 07/03/2022 19h53 - Atualizado em 07/03/2022 20h29
Fátima Meira/Estadão Conteúdo - 06/08/2018 Geraldo Alckmin Geraldo Alckmin é o vice-presidente eleito e atual coordenador da equipe de transição do governo Lula

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), utilizou as suas redes sociais nesta segunda-feira, 7, para comentar sobre a reunião com Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, durante a manhã de hoje. O ex-tucano afirmou que o encontro, que também teve a presença do prefeito de Recife, João Campos, do ex-governador de São Paulo Márcio França e do presidente do diretório paulista da sigla, Jonas Donizete, foi “muito produtiva e provou haver convergência política e vontade de união em benefício do país”. Na publicação feita em seu perfil no Twitter, Alckmin disse que segue “conversando com outros partidos” e que definirá seu futuro político e que irá anunciar o partido ao qual se filiará até a próxima semana – além dos socialistas, o ex-gestor paulista também é cortejado pelo Solidariedade, de Paulinho da Força, e pelo PV. 

Favorito para integrar a chapa presidencial com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alckmin deixou o PSDB no final do ano passado, após 33 anos no tucanato – ao longo de sua trajetória, o ex-governador se orgulhava de dizer que teve a ficha de número sete de filiação ao partido que ajudou a fundar. Candidato dos tucanos nas eleições presidenciais de 2018, Alckmin rompeu com o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que encampou o mote “BolsoDoria” no pleito. Ao assumir o Palácio dos Bandeirantes, Doria e seu grupo escantearam o desafeto.

A princípio, Alckmin era cotado para disputar a eleição para o governo de São Paulo. O ex-tucano, inclusive, foi o gestor que por mais tempo administrou a máquina paulista desde a redemocratização. Neste cenário, o ex-governador, que liderava as pesquisas de intenção de voto, tinha para se filiar ao PSD, de Gilberto Kassab. Aos poucos, porém, Alckmin se distanciou da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes e estreitou laços com Lula, que aparece na liderança de todos os cenários testados para o pleito presidencial.

“Hoje pela manhã tomei um bom café com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao lado de João Campos, Márcio França e Jonas Donizete. A reunião foi muito produtiva e provou haver convergência política e vontade de união em benefício do país. Sigo conversando com outros partidos que buscam uma unidade de ação em defesa da democracia e de melhores condições de vida para o nosso povo. Até a próxima semana definirei a minha filiação partidária. Abraço a todos”, diz a íntegra da publicação de Alckmin.

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