‘Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia’, diz Lula em nova crítica a Trump

Em reunião ministerial, presidente critica postura de líder americano sobre big techs, reafirma soberania brasileira e chama de ‘traição à pátria’ articulações de Eduardo Bolsonaro nos EUA

  • Por da Redação
  • 26/08/2025 14h14
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Wilton Junior/Estadão Conteúdo O vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (d), que usa um boné com a inscrição "O Brasil é dos Brasileiros" Ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente Lula usa boné com a inscrição "O Brasil é dos Brasileiros"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta terça-feira (26) a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem acusou de agir “como se fosse imperador do planeta”. Em reunião ministerial no Palácio do Planalto, Lula disse que o Brasil é um país soberano e não aceitará interferências externas. O petista reagiu a declarações do republicano sobre impor consequências a quem confrontar as big techs americanas. Lula afirmou que essas empresas são patrimônio dos EUA, mas não do Brasil, e destacou que qualquer atuação em território nacional deve respeitar a Constituição e a legislação brasileiras.

“Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. Aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos petulância de ninguém”, afirmou o presidente. Ele reiterou que o governo está aberto ao diálogo em questões comerciais, desde que em condições de igualdade.

Durante o encontro, Lula também manifestou solidariedade ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após os EUA revogarem seu visto, medida que classificou como “irresponsável”. Aproveitou ainda para criticar Eduardo Bolsonaro (PL), a quem acusou de articular, nos Estados Unidos, pressões contra autoridades e instituições brasileiras, chamando a iniciativa de “uma das maiores traições à pátria” da história.

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Além de abordar a relação com Washington, Lula citou os conflitos internacionais. Disse acreditar que a guerra entre Rússia e Ucrânia caminha para um desfecho e voltou a criticar o “genocídio” na Faixa de Gaza. O presidente defendeu uma nova governança mundial capaz de lidar com crises humanitárias e financeiras.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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