STF suspende novo júri da boate Kiss após pedido do Ministério Público

Decisão do ministro Dias Toffoli antede a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul; crime aconteceu em janeiro de 2013 e deixou 242 mortos e mais de 600 feridos

  • Por Jovem Pan
  • 10/02/2024 09h59 - Atualizado em 10/02/2024 10h00
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LUCA ERBES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO LUCA ERBES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro do STF suspende novo júri da boate Kiss após pedido do Ministério Público para evitar tumulto processual

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o novo júri dos réus pelo incêndio da Boate Kiss, inicialmente marcado para acontecer em 26 de fevereiro. A decisão antede a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Segundo Toffoli, um segundo júri poderia ter um resultado diferente do primeiro e causar “tumulto processual” se fosse realizado antes do julgamento dos recursos contra a anulação do primeiro julgamento. A anulação do primeiro julgamento ocorreu por decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça gaúcho. Desde então, os quatro réus estão em liberdade, já que as condenações foram anuladas.

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O incêndio na Boate Kiss aconteceu em janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e causou a morte de 242 pessoas, além de deixar mais de 600 feridos. As vítimas tinham, em média, 23 anos de idade. Os réus que seriam julgados novamente são Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Luciano Bonilha Leão, auxiliar de palco.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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