TSE determina que Gleisi Hoffmann apague postagens que associam Bolsonaro a assassinato no MT
Na decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, postagem fere a honra do presidente; crime ocorreu na semana passada
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou a remoção de uma publicação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em que afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o “mandante” do assassinato de um apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Confresa, no Mato Grosso. A decisão é provisória, foi tomada pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino e havia sido solicitada pela campanha de Bolsonaro, que tenta a reeleição. Para o ministro, a publicação suja a imagem do presidente. A medida prevalecerá até o julgamento final da representação do TSE. Após isso, ela poderá ser mantida ou revogada. “Observo que a representante logrou demonstrar de forma suficientemente satisfatória que a manifestação impugnada é, em tese, capaz de conspurcar a honra do candidato Jair Bolsonaro, porquanto o associa — ou responsabiliza, como mandante — ao crime de assassinato”, escreveu Sanseverino.
Benedito Cardoso dos Santos foi morto na semana passada por Rafael Oliveira, apoiador de Bolsonaro, segundo as investigações da polícia. A vítima levou 15 facadas e o autor ainda tentou decapitá-lo na noite do dia 7 de setembro, em uma chácara, na Zona Rural do município, onde ambos trabalhavam. O crime, segundo as investigações, ocorreu após uma discussão sobre política. Rafael foi preso após procurar um atendimento médico. Ele acabou confessando o crime.
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