Prefeitura de São Paulo poderia economizar cerca de R$ 30 milhões por mês no transporte público
A prefeitura poderia economizar cerca de R$ 30 milhões por mês no sistema de transporte público, aponta resultado da auditoria. A verificação da Ernst & Young revela que os valores pagos às empresas de ônibus pelos custos variáveis eram acima dos praticados no mercado.
Os gastos significam despesas com pessoal, com combustíveis, rodagem e peças e a diferença chega a 8% em relação às empresas. O relatório destacou que cerca de 10% das viagens programadas não eram realizadas mesmo sendo pagas pela administração municipal.
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O documento cita também que, em média, há quase um pagante no sistema para um gratuito, devido às integrações e estudantes, idosos e pessoas com deficiência. Falando ao repórter Anderson Costa, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, negou que tenha tido pagamento indevido às empresas.
Tatto afirmou ainda que serão utilizados meios eletrônicos para fiscalização e autuação das empresas de ônibus que descumprirem as exigências. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, Francisco Christovam, rechaçou a conclusão de que as concessionárias receberam a mais.
A verificação apontou a necessidade das cooperativas de micro-ônibus se transformarem em empresas legalizadas para participarem da próxima licitação. O novo edital deverá ser divulgado pela SPTrans em março e a expectativa é que os contratos sejam assinados até o mês de agosto.
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