Prefeitura estuda implantar GPS em caçambas para evitar descarte ilegal de lixo
Dois terços do volume do despejo de resíduos são de responsabilidade de empresas irregulares do transporte de restos de obras. De acordo com o relatório da prefeitura, 119 transportadoras clandestinas atuam em São Paulo. Com o objetivo de frear essa prática, a prefeitura estuda instalar sistema de GPS em caçambas.
Em entrevista ao repórter Anderson Costa, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reconhece que a fiscalização é difícil e exige trabalho de inteligência. “É muito rápida a alteração, a caçamba do caminhão levanta e derruba tudo. O caminhão praticamente nem estaciona. É muito difícil fiscalizar, vamos ter que utilizar fiscalização eletrônica”, afirma.
Desde o dia 19, a prefeitura abriu cadastro para que as empresas sejam incluídas em um sistema eletrônico de controle de transporte de resíduos.
O presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana, Ariovaldo Caodaglio, defende ação acompanhada por policiais nos pontos viciados. “Os mais de 3 mil pontos têm que sofrer uma ação de espera e ter lá agentes que estejam acompanhados de policiais para fazer a apreensão do veículo e aplicar a multa por dano ambiental, que é bastante cara”, diz.
A multa para descarte irregular de até 50kg é de R$672,71. Caso o volume exceda esse peso, o valor da penalidade sobe para R$17.144,95.
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