Prefeitura não irá tolerar greve de motoristas na terça (16), afirma secretário

SP - SINDICATO MOTORISTAS E COBRADORES/CAMPANHA SALARIAL - GERAL - Movimentação no Terminal Santo Amaro, em São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (12). Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo convocou assembleias durante a madrugada para tratar da campanha salarial da categoria. As reuniões não atrasaram a saída dos ônibus das garagens e terminais. Motoristas e cobradores de ônibus da capital rejeitaram a proposta das empresas de aumento de 3%. Eles pedem 5% de acréscimo no salário mais a inflação. 12/05/2017 - Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ônibus

Após o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Paulo informar que deverá paralisar suas atividades na próxima terça-feira (16), a preocupação volta novamente ao possível caos que pode se tornar a vida do paulistano.

O Sindmotoristas cogita a paralisação em manifestação contra a proposta de reajuste salarial apresentada à categoria. Caso optem pela paralisação, o serviço será interrompido das 14h às 17h. Assembleias nesta sexta-feira (12) e na segunda-feira (15), ainda podem reverter a ameaça ao transporte integral na cidade.

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o secretário de Transportes da cidade de São Paulo, Sérgio Avelleda, explicou que a Prefeitura não pode participar da negociação diretamente, e que a Prefeitura “não irá tolerar” uma greve que prejudique toda a população.

“Acreditamos que as partes são maduras e vão negociar e chegar em um acordo”, disse.

Na segunda-feira, tudo deve estar mais claro e a Prefeitura espera que a greve não ocorra e que o sindicato não prejudique o cidadão que utiliza o transporte de ônibus na cidade.

Proposta rejeitada

Em nota, a entidade informou ter rejeitado a proposta apresentada pelos empresários, que seria de 3% de reajuste salarial a ser pago em duas parcelas. Por unanimidade, a categoria decidiu realizar assembleia nas garagens do sistema. “Também serão realizadas assembleias nos terminais de ônibus informando aos usuários do descaso da prefeitura e patronal com os trabalhadores”, declarou a categoria.