Presença de H1N1 em mortes é maior que o registrado no ano passado, diz Padilha

  • Por Jovem Pan
  • 28/03/2016 16h31
Elza Fiúza/ABr Ministro Alexandre Padilha quer revisão no papel do pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo

A antecipação dos casos de gripe em São Paulo trouxe consigo um surto do seu tipo mais grave, o H1N1. Em estado de alerta, o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha (PT) afirmou que, apesar do número de mortes por doenças respiratórias infecciosas graves ser menor em relação ao ano passado, a presença do H1N1 é maior.

“Comparamos este ano com o ano anterior. Por doenças respiratórias infecciosas graves tivemos 17 óbitos contra 20 no ano passado. Mas quando pegar o número de pessoas que foram à óbito por doenças respiratórias infecciosas graves é menor. Mas o que temos este ano é uma presença maior de H1N1 entre as causas destas. Tivemos oito óbitos”, explicou Padilha.

Segundo o secretário, o que chamou a atenção foi o período do ano em que o surto teve início, já que ele é mais comum durante o inverno. “Certamente isso está relacionado a pessoas que circularam entre novembro e janeiro no hemisfério norte e trouxeram o vírus H1N1 para o nosso meio”, declarou.

Cerca de 88% dos óbitos registrados por conta do H1N1 são referentes aos fatores de risco. Pessoas que têm doenças cardiológicas, diabetes, idosos, além de gestantes e pessoas que já possuem doenças respiratórias, fazem parte do grupo de risco.

A respeito de uma antecipação da campanha de vacinação, Alexandre Padilha concordou e disse que a Prefeitura se organizou para antecipar para o mês de abril. “A vacina deste ano é importante porque não tem só o H1N1, tem outros vírus que provavelmente vão circular no inverno”, disse.

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