Presidente da Abimaq atribui queda no setor à combinação de crises

  • Por Jovem Pan
  • 02/12/2015 14h58
An employee of Ajinomoto Co works on a Hon-Dashi, or bonito base seasoning packaging line at the company's Kawasaki factory in Kawasaki, south of Tokyo, Japan, June 29, 2015. Japanese industrial output fell in May at the fastest pace in three months, adding to fears the economy may have contracted in the current quarter and putting the onus on consumers to drive a near-term rebound as exports remain in the doldrums. REUTERS/Yuya Shino Reuters Indústria
O PIB brasileiro fechou o terceiro trimeste do ano com queda de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os dados das Contas Nacionais foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam a maior retração do PIB em terceiros trimestres, desde o início da série histórica em 1996.

Em entrevista à Jovem Pan, o presidente da Abimaq (Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos), Carlos Pastoriza, afirmou que os fabricantes de máquinas estão sentindo “em primeira mão” os efeitos da queda do Produto Interno Bruto.

Para ele, o Brasil deve investir para que a indústria de máquinas possa vender. “Estamos fazendo o contrário por conta da combinação da crise política e da crise econômica. A precondição para uma retomada do crescimento é a solução, de alguma forma, da crise política”, disse.

Questionado se as perspectivas para 2016 são melhores que para o final de 2015, Pastoriza alegou não ser possível uma visão melhor. “Estamos na torcida que Brasília tenha um pouco mais de patriotismo e parem d epensar apenas na sua pele, nos seus cargos, e pensem no Brasil. Enquanto isso, estamos afundando na recessão, desemprego”, afirmou.

Pastoriza cobrou ainda uma ação por parte do Governo no que tange à uma maior abertura que, consequentemente, traria mais competitividade ao setor. “O que propusemos para o Governo é que para o aço vender mais, nós, transformadores de aço, temos que exportar mais. Uma vez que o mercado interno está ruim, a única saída é exportar mais”, disse.

*Ouça a entrevista completa no áudio acima

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