Presidente da Assoc. Paulista Viva comenta protestos na região da av. Paulista

  • Por Jovem Pan
  • 15/03/2015 10h33
SÃO PAULO, SP, 13.03.2015: PROTESTOS-CUT - Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais protestam em frente ao prédio da Petrobras, na av. Paulista, na região central de São Paulo, nesta sexta-feira (13). A mobilização faz parte do ato nacional de defesa dos direitos da classe trabalhadora, da reforma agrária, da reforma política e da Petrobras. (Foto: Taba Benedicto/Folhapress) Taba Benedicto/Folhapress Protesto na Avenida Paulista

Antônio Carlos Franchini, o presidente da Associação Paulista Viva, analisa o espaço da av. Paulista para receber os protestos contra o governo que acontecem neste domingo (15). Ele lembra que o espaço disponível para a aglomeração de pessoas vai ser menor que normalmente, já que duas pistas e o canteiro central estão fechados para a construção da ciclovia. “Eu não vejo como preocupação, porque acredito que essa manifestação vai ser pacífica e ordeira”, diz ele, alertando os manifestantes que tomem cuidado com o material das obras disposto na avenida.

O presidente da associação também comentou a situação dos moradores de rua, que nos últimos anos tem migrado para a região da avenida. Segundo ele, um dos maiores motivos para isso foi a dissolução da Cracolândia. “A história tem mostrado que as pessoas de situação de risco procuram a região porque aqui conseguem alimentos e segurança, por mais paradoxal que isso possa ser”, explica. Para ele, o problema é na ineficiência do poder público na área da saúde e assistência social.

Já sobre a ciclovia, ele se posiciona contra, já que a região tem muitas subidas e tem uma linha de metrô que passa bem embaixo. Franchini aponta que a malha de ciclovias de outras grandes cidades ao redor do mundo tem como objetivo integrar os meios de transporte, para que o ciclista vá até a estação de metrô de bicicleta, ande de metrô, desembarque e conclua o trajeto com a bike.

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