Presidente da Guiné Equatorial nega ter financiado Beija-Flor

  • Por Agencia EFE
  • 19/02/2015 13h51

Redação Central 19 fev (EFE).- O governo da Guiné Equatorial negou nesta quinta-feira ter pagado R$ 10 milhões para que o desfile da escola de samba Beija-Flor escolhesse o país como enredo, e parabenizou o Brasil por homenageá-lo neste carnaval.

“A iniciativa de realizar esta homenagem à Guiné Equatorial não partiu do governo, nem da presidência, mas das empresas brasileiras que atuam na Guiné Equatorial, em conjunto com a escola Beija-Flor”, afirmou o governo do presidente Teodoro Obiang em comunicado enviado hoje à Agência Efe.

A nota indica que Malabo apoiou a iniciativa através dos Ministérios da Informação e da Cultura, contribuindo com materiais e informações para o desfile.

“Parabenizamos a escola de samba Beija-Flor por seu sucesso neste carnaval e esperamos que nossa participação neste evento encontre seu merecido eco e inspire outros países africanos a participar do futuro por uma África feliz, forte e cheia de cor”, acrescenta a nota.

Por sua vez, Jerónimo Osa Osa Ecoro, secretário-geral do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), acusou, em outro comunicado enviado à Efe, jornais ocidentais de propagar “todo tipo de falsas e tendenciosas informações sobre o suposto financiamento” por parte do presidente Obiang à Beija-Flor.

Ele disse que esses veículos de imprensa têm “clara intenção de manipular seus leitores, desprestigiando e atacando países e sociedades como a da Guiné Equatorial”, uma atitude que considerou como “colonialista, prepotente e de superioridade”. EFE

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