Presidente da Tunísia diz que vai fazer tudo para evitar novos ataques

  • Por Agência Brasil
  • 18/03/2015 16h20
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19 pessoas foram mortas EFE Ataque na Tunísia mata 19

O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, disse hoje (18) que o país vai fazer tudo para evitar novos ataques, após o atentado que deixou 19 mortos, incluindo 17 turistas nesta quarta-feira.

“As autoridades tomaram todas as medidas para garantir que estas coisas não voltem a acontecer”, afirmou o chefe de Estado, depois de visitar os feridos do ataque no hospital Charles-Nicolle, em Túnis.

Dois homens com armas automáticas mataram hoje 19 pessoas, 17 delas turistas estrangeiros, no Museu Nacional do Bardo, na capital da Tunísia. Em seguida, os atiradores foram mortos pela polícia. Entre os turistas estrangeiros mortos havia espanhóis, italianos, alemães e poloneses.

“Espero que os meios de que dispomos se tornem mais eficazes”, disse Essebsi. “Todas as autoridades foram informadas e espero que um desastre como este não volte a acontecer”, reforçou.

O ministro da Saúde tunisiano, Said Aidi, disse à imprensa que 38 pessoas ficaram feridas no ataque, entre as quais turistas da França, da Itália, da Polônia, do Japão e da África do Sul.

O chefe de Estado ressaltou que a Tunísia e toda aquela região enfrentam o mesmo desafio, evocando a situação cada vez mais caótica que se vive na vizinha Líbia, onde o grupo extremista Estado Islâmico (EI) está ativo.

“Esperávamos que existisse uma ação deste nível” também na Tunísia, disse Beji Caid Essebsi. O presidente qualificou o ataque de hoje como um “crime horrível”, acrescentando que transmitiu aos feridos “o apoio, a compaixão e o pesar [do Estado]”.

O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, informou que a polícia está à procura de dois ou três supostos cúmplices dos dois homens que executaram o ataque contra o Museu Nacional do Bardo.

“Existe uma possibilidade, mas ainda sem certeza, [de que os dois atacantes mortos] possam ter sido apoiados por dois ou três elementos e estamos neste momento realizando intensas operações para identificar estes dois ou três terroristas que podem ter participado” no ataque, disse o primeiro-ministro tunisiano, num discurso transmitido pela televisão estatal.

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