Presidente da Ucrânia visita Kramatorsk, antigo reduto de rebeldes pró-Rússia

  • Por Agencia EFE
  • 26/10/2014 09h18
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Kiev, 26 out (EFE).- O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, visitou neste domingo a cidade de Kramatorsk, antigo reduto dos rebeldes pró-Rússia no leste do país, para supervisionar o andamento da votação das eleições legislativas, informou o governante.

“Vim até aqui para defender o direito a voto dos militares”, disse o presidente, que visitou uma unidade das forças armadas e agradeceu aos soldados pelo “heroísmo diário” na zona do conflito.

De acordo com os dados da presidência, mais de dez mil soldados ucranianos que se encontram na região do conflito poderão exercer o direito ao voto neste domingo.

Poroshenko inspecionou uma linha de fortificação das forças ucranianas e depois foi transferido de helicóptero até Kramatorsk, onde, além de se reunir com militares, visitou um local de votação, onde se encontrou com eleitores.

O presidente ucraniano ressaltou que os colégios eleitorais de Kramatorsk, Dzerzhinsk e Slaviansk, outro dos antigos redutos das milícias separatistas pró-russas, abriram suas portas para receber os eleitores.

O governante afirmou que as autoridades ucranianas farão tudo o que for possível para garantir a segurança dos eleitores, que neste domingo elegerão os integrantes da Rada Suprema (parlamento). Segundo o comando militar ucraniano, nas últimas horas, a situação na zona do conflito é de “relativa calma”.

Na véspera, em mensagem à nação pela televisão, Poroshenko se mostrou confiante de que as eleições legislativas desta domingo levarão a uma “profunda renovação da Rada Suprema (parlamento).

“Para realizar as reformas é necessário ter maioria na Rada, uma maioria reformista, e não corrupta; uma maioria pró-ucraniana e pró-europeia, e não pró-soviética”, ressaltou o chefe do Estado.

Poroshenko acrescentou que sua equipe tem pronto um “projeto de acordo para formar uma coalizão de maioria” com um programa, cujo objetivo é preparar a Ucrânia para para solicitar sua entrada na União Europeia no ano de 2020. EFE

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