Presidente do BNDES diz que ajuste fiscal ajuda a sociedade a buscar soluções

  • Por Agencia Brasil
  • 15/09/2015 12h42

O presidente do BNDES Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente do BNDES

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta terça-feira (15), no Rio, que as medidas de ajuste fiscal, anunciadas pelo governo, além de apontar uma saída para crise econômica enfrentada pelo país, ajudam a sociedade brasileira a considerar “suas responsabilidades” na busca de soluções.

Segundo Coutinho, a discussão das medidas, no Congresso, reforçará a percepção de que a sociedade tem uma “missão relevante e ativa para a solução dos problemas”.

Coutinho participou de fórum destinado a discutir a adoção de medidas para que o Brasil supere a crise econômica. O evento é promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae).

Coutinho acrescentou que as medidas ajudam a sociedade brasileira a considerar, como necessária, a implantação de reformas de médio e longo prazo para que o país possa buscar o desenvolvimento sustentado.

Segundo o presidente do BNDES, a alíquota de 0,2% para o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), proposta pelo governo, é moderada e minimiza um pouco os efeitos da contribuição. “Ao mesmo tempo assegura uma receita importante”, completou.

Sobre os aportes do Tesouro Nacional ao BNDES para este ano, Coutinho assegurou que a instituição conseguirá concluir a programação de 2015, com base em recursos recebidos de outras fontes e reduções de obrigações de contratos futuros, entre outras medidas. “Somando tudo, esperamos ultrapassar o ano de 2015 apertados, porém, honrando todos os nossos contratos sem aportes”, revelou.

Coutinho acrescentou que, desde o início do ano, o BNDES anunciou que não seria um fator de pressão sobre o Tesouro Nacional e não demandaria novos aportes. “Estamos ultrapassando o ano com racionalidade mantendo as prioridades em infraestrutura e honrando os contratos que foram objeto de concessão e de leilão público em energia e em logística”, disse.

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