Prestigiada instituição sunita diz que membros do EI merecem ser crucificados

  • Por Agencia EFE
  • 04/02/2015 09h50

Cairo, 4 fev (EFE).- A instituição religiosa Al-Azhar, a mais prestigiada do islã sunita, defendeu que os terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) merecem morrer e ser crucificados como castigo imposto no Corão para aqueles que “lutam contra Alá e seu profeta”.

O xeque de Al-Azhar, Ahmed al Tayyip, afirmou em comunicado divulgado ontem à noite que o livro sagrado para os muçulmanos estipula que estes tipos de agressores devem ser “assassinados, crucificados ou mutilados”.

Além disso, Tayyip mostrou teu grande desgosto pelo assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, que apareceu ontem em um vídeo divulgado pelo EI no qual supostamente era queimado vivo pela organização, o que Tayyip qualificou de “ato terrorista”.

Além disso, o xeque acrescentou que o islã proíbe o assassinato de inocentes, assim como queimar pessoas, “inclusive durante uma guerra contra um inimigo agressor”.

Por outro lado, o xeque pediu à comunidade internacional que repila “esta organização terrorista que perpetra estes atos bárbaros que nem Alá e nem o profeta aceitam”.

O xeque também apresentou suas condolências ao rei jordaniano, Abdullah II, e a seu povo.

O piloto jordaniano foi capturado pelo EI em 24 de dezembro depois que seu avião caiu na província síria de Al Raqqah, reduto dos radicais, quando participava de uma operação da coalizão internacional contra os jihadistas na zona. EFE

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