Primeiro-ministro de Israel culpa líder palestino por ataque em Jerusalém

  • Por Agencia EFE
  • 05/11/2014 14h39

Jerusalém, 5 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, responsabilizou nesta quarta-feira o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, do ataque que matou uma pessoa e deixou 13 feridos em Jerusalém, após um palestino atropelar um grupo de pedestres.

“O abuso é o resultado direto da instigação de Abu Mazen (Mahmoud Abbas”, sentenciou Netanyahu durante a cerimônia de comemoração do 19º aniversário do assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin.

Considerou culpados também “os cúmplices do Hamas” do presidente palestino e garantiu que não houve nenhuma mudança na sociedade palestina rumo à aceitação do direito do povo judeu de ter seu próprio estado.

O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, que faz visita a Viena, denunciou em comunicado que o ataque de hoje é a “apavorante prova” da política de apoio de Abbas aos terroristas.

“Junto ao generoso apoio financeiro proporcionado pela autoridade palestina às famílias de terroristas tirado dos fundos internacionais, a reação de Abbas frente a esses atos serve para encorajar e incentivar mais casos de violência contra os israelenses”, disse Lieberman.

O documento critica a carta de condolências enviada por Abbas à família do palestino morto a tiros pela polícia israelenses depois de supostamente ter tentado assassinar o rabino Yehuda Glick, líder direitista que defende o direito dos judeus de rezar na Esplanada das Mesquitas.

“Como a apavorante prova disso, enquanto escrevo essas palavras, outro terrorista palestino investiu contra um grupo de israelenses”, denunciou Lieberman.

O ataque de hoje em Jerusalém ocorreu quando Ibrahim al Akari, de 48 anos, atropelou com uma caminhonete branca três agentes da Polícia de Fronteiras, que atravessavam a rua junto com outras pessoas.

Em comunicado, o Hamas assumiu a autoria do atentado. EFE

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