Principais facções rebeldes sírias se unem em conselho conjunto
Beirute, 1 dez (EFE).- As principais facções rebeldes sírias se uniram no chamado Conselho do Comando da Revolução, em uma nova tentativa de unificar as forças opositoras que atuam no terreno, informaram fontes insurgentes nesta segunda-feira à Agência Efe.
O porta-voz rebelde Islah Alush, da Frente Islâmica, principal aliança armada islamita do país, disse pela internet que um total de 73 grupos aderiu a este novo conselho, que inclui facções do moderado Exército Livre Sírio (ELS).
Da Frente Islâmica, se uniram as maiores organizações, como o Movimento Islâmico dos Livres de Sham (Síria), o Exército do Islã e os Falcões do Sham, embora ainda restem alguns “que não tomaram uma decisão”.
“Atualmente há 73 grupos dentro do Conselho do Comando da Revolução, mas a porta está aberta”, assegurou Alush.
A nova formação, que será liderada pelo juiz Qais al Sheikh, original da província de Deir ez Zor, não inclui as organizações jihadistas Estado Islâmico (EI) nem a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria.
Alush explicou que o objetivo do conselho será “unificar a oposição armada, criar uma força militar única que proteja a revolução e corrigir o caminho (da revolução)”.
Um dos porta-vozes do Exército do Islã, identificado como Abu Huzaifa, acrescentou pela internet que a nova formação engloba também representantes de organizações civis.
O conselho “quer representar todas as forças revolucionárias, em contraposição à Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que é uma combinação de forças políticas da oposição, que não representa as que estão no terreno”, detalhou Huzaifa.
Mesmo assim, em sua opinião, o novo agrupamento terá que cooperar com a CNFROS, que é a que tem o reconhecimento internacional. EFE
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