Procuradoria põe à disposição de juiz 7 funcionários por fuga de “El Chapo”

  • Por Agencia EFE
  • 17/07/2015 17h46
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Cidade do México, 17 jul (EFE).- A Procuradoria Geral da República (PGR) do México pôs à disposição de um juiz sete funcionários públicos que fazem parte da lista de 41 pessoas interrogadas após a fuga do capo Joaquín “El Chapo” Guzmán de uma prisão de segurança máxima há seis dias, informou nesta sexta-feira uma fonte federal à Agência Efe.

“Sete servidores públicos foram consignados (levados ao juiz), o que significa que há elementos suficientes para presumir sua responsabilidade”, indicou a fonte.

Uma vez apresentados, o juiz encarregado do caso “terá 72 horas para determinar sua situação jurídica, ou seja, se cabe a libertação ou se é preciso ditar um auto de formal de prisão para que sejam processados”, acrescentou.

A fonte assinalou também que eles podem ser acusados de evasão de preso, embora provavelmente também de associação delitiva.

O jornal mexicano “El Universal” indicou em sua edição eletrônica que “outros 11 (funcionários públicos) foram libertados, entre eles duas mulheres e nove homens que estavam detidos”.

Já o jornal “Milênio” indicou que 15 tinham sido soltos, com a condição de comparecer ao Ministério Público federal todas as vezes em que forem chamados.

Guzmán, chefe do Cartel de Sinaloa, fugiu sábado passado da prisão de segurança máxima do Altiplano I, no Estado do México, através de um túnel de um quilômetro e meio que saía em uma casa.

Em janeiro de 2001 “El Chapo” fugiu do presídio de segurança máxima de Puente Grande, no estado de Jalisco. Ele foi recapturado em 22 de fevereiro de 2014 em Mazatlán, Sinaloa.

Após comparecer a uma comissão do Congresso mexicano, a titular da PGR, Arely Gómez, afirmou que está sendo realizada uma “investigação exaustiva para determinar a responsabilidade de todos os servidores públicos” que poderiam ter colaborado, por ação ou omissão, na fuga.

A procuradora comentou que existem “avanços significativos”, inclusive de perícia, que levantou 186 indícios, 143 deles no túnel e no prédio, e o restante na cela número 20. EFE

rac/eat

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