Produção industrial brasileira se desacelera em fevereiro

  • Por Agencia EFE
  • 02/04/2014 12h24
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Rio de Janeiro, 2 abr (EFE).- A produção industrial brasileira cresceu 0,4% em fevereiro em comparação com o mês imediatamente anterior, após ter iniciado o ano com uma forte expansão de 3,8% em janeiro em relação a dezembro, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da desaceleração na comparação com janeiro, a produção das fábricas subiu 5% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado.

A produção da indústria acumulou no primeiro bimestre do ano um crescimento de 1,3% frente aos dois primeiros meses de 2013, enquanto a expansão acumulada nos últimos 12 meses até fevereiro foi de 1,1% na comparação com o período entre março de 2012 e fevereiro de 2013.

Após dois meses consecutivos de crescimento, apesar da desaceleração, a produção das fábricas em fevereiro foi de 4,2% superior a de dezembro passado.

“Com esses resultados, o total da indústria recuperou a perda de 4,2% acumulada no período novembro-dezembro de 2013, mas ainda está 2,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, segundo o IBGE.

O segmento industrial cuja produção mais aumentou em fevereiro foi o de bens de consumo não perecíveis, como automóveis e eletrodomésticos, com crescimento de 3,3% frente a janeiro.

A produção das fábricas de bens de consumo não perecíveis saltou 20,9% em comparação com fevereiro do ano passado.

Este aumento foi impulsionado por setores como de eletrodomésticos da linha marrom, principalmente televisores, graças às promoções que as lojas vem anunciando em função da Copa do Mundo.

A produção de veículos também subiu com força, com uma expansão de 7% na comparação com janeiro.

Outros setores com destacado crescimento da produção foram os de equipamentos hospitalares (17,6%), bebidas (5,1%), alimentos (1,4%), borracha e plástico (4,2%), metalurgia básica (2,8%) e tabaco (25,2%).

Entre os setores cuja produção caiu entre janeiro e fevereiro, destaques para a indústria farmacêutica (-9,7%) e outros produtos químicos (-3,1%). EFE

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