Professores da UFRJ decidem em assembleia manter greve

  • Por Agência Brasil
  • 21/07/2015 20h11
RIO DE JANEIRO,RJ,08.06.2015:PROTESTO-RJ - Faixas de protesto são vistas na entrada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Largo de São Francisco de Paula, centro do Rio de Janeiro (RJ), nesta segunda-feira (8). As faixas são de apoio a greve estudantil, contra o ajuste fiscal e cortes na educação. (Foto: jose lucena/Futura Press/Folhapress) Folhapress UFRJ

Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram em assembleia nesta terça-feira (21) à tarde manter a greve iniciada no dia 23 do mês passado. Além dos docentes, os funcionários técnico-administrativos e alunos estão em greve desde o dia 29 de maio. 

Nessa segunda-feira (20), o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão se reuniu com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais quando tratou das demandas da categoria. O ministério manteve a proposta feita anteriormente, de reajuste de 21,3% parcelados em quatro anos. A assembleia dos docentes da UFRJ apresentou uma contraproposta para ser encaminhada ao governo. Eles querem que esse percentual seja concedido de uma só vez, em 2016, o que, segundo os grevistas, impediria que os docentes e demais funcionários públicos tivessem perdas com a inflação.

A vice-presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Luciana Boiteux, criticou a posição do Ministério do Planejamento em manter a proposta de parcelamento do reajuste. “Isso é difícil de aceitar porque nós estamos em um momento que a inflação está demonstrando muito fôlego e esse parcelamento não atende as necessidades urgentes dos professores. ”A avaliação dos professores é de que o governo pouco avançou na sua proposta original.

Os professores reivindicam ainda melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira, garantia da autonomia universitária e valorização salarial de funcionários ativos e aposentados. Amanhã (22), uma caravana com 17 professores vai amanhã (22) a Brasília, onde se unirá a caravanas de outros estados para uma manifestação na Esplanada dos Ministérios. O objetivo é pressionar o governo e acompanhar de perto a reunião dos representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) com o representante do Ministério da Educação.

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