Promotor cogita processar Santa Casa caso proposta não seja aceita

  • Por Izilda Alves / Jovem Pan
  • 25/02/2015 10h09
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SÃO PAULO,SP,24.07.2014:PS-REABERTURA - Movimentação no Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo na manhã desta quinta-feira (24), após reabrir os atendimentos de urgência e emergência. (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress) Futura Press/Folhapress Movimentação no Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

A diretoria da Santa Casa de São Paulo decide em reunião na manhã desta quarta (25) se aceita medidas propostas pelo Ministério Público para solucionar a maior crise de sua história, com diminuição no atendimento há sete meses.

O promotor Arthur Pinto Filho, que coordenou o acordo com representantes do Ministério da Saúde, das secretarias da Saúde do Estado e do Município e com o programa de estudos avançados em administração hospitalar do Hospital das Clínicas, falou à repórter Izilda Alves, da Jovem Pan.

Arthur Filho sugere a realização de reuniões semanais com a direção da Santa Casa para acordar a reforma do estatuto, que hoje estaria, segundo ele, “completamente fora da realidade, que mais parece um estatuto de grêmio estudantil”.

O promotor defende ainda uma “reforma administrativa”, para “estabelecer uma controladoria e criar um portal de transparência”.

A Santa Casa tem uma única conta para verbas que vêm de diversos lugares (Santa Casa Hospital central, hospitais privados, Santa Isabel I e II, organizações sociais e outros). “A ideia é que se faça a divisão de contabilidade, o que é despesa e recibo do Hospital Central é uma coisa, o que é do Hospital Santa Isabel é outra, e assim para frente”.

Se a proposta não for aceita, o promotor cogita uma ação em que se tentará a implementação desse projeto via ação judicial.

A Santa Casa de São Paulo recebe do SUS R$ 1,2 bilhão por ano.

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