Promotor de caso Nisman diz que Cristina “é livre para pensar” o que quiser

  • Por Agencia EFE
  • 22/01/2015 14h30
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Buenos Aires, 22 jan (EFE).- A promotora que investiga a morte de seu colega Alberto Nisman, Viviana Fein, disse nesta quinta-feira que a presidente argentina, Cristina Kirchner, “é livre para pensar” o que quiser, em referência ao conteúdo da carta em que a presidente se diz convencida que Nismam não se suicidou.

“Ela é livre para pensar, como qualquer cidadão. Pode pensar que foi um suicídio, pode variar sua postura, pensar que pode ter sido uma indução ou um homicídio”, afirmou Fein antes de entrar na promotoria.

“Eu me atenho a minha investigação, e vou conseguir e descobrir o que aconteceu”, acrescentou.

A presidente argentina provocou hoje uma reviravolta no caso Nisman ao afirmar que “não foi suicídio, mas parte de uma operação contra o governo” que incluía utilizar o promotor para denunciar o governante antes de sua morte.

Em carta publicada em seu blog, Cristina afirmou que “plantaram pistas falsas” para Nisman para denunciar o poder executivo.

“O usaram vivo e depois precisavam dele morto. Assim de triste e terrível”, acusou.

Alberto Nisman, promotor especial que investigava o atentado contra a Amia que deixou 85 mortos em 1994, foi encontrado morto em seu apartamento na noite de domingo, apenas algumas horas antes de comparecer ao Congresso para dar detalhes da denúncia que tinha apresentado contra a presidente de acobertamento de terroristas. EFE

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