Promotor descarta pena de 15 anos para casal flagrado fazendo sexo em praia

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2015 03h47
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Miami, 7 mai (EFE).- Um promotor estadual da Flórida, nos Estados Unidos, negou nesta quinta-feira que vai pedir o castigo máximo de 15 anos de prisão para um casal acusado de comportamento lascivo por ter sido flagrado fazendo sexo em uma praia do oeste do estado.

O promotor Ed Brodsky assegurou hoje que nunca pediu a sentença máxima para Elissa Álvarez, de 20 anos, e José Caballero, de 40, indiciados nesta semana por “exibição lasciva e obscena”.

“Nunca foi nossa intenção pedir 15 anos para nenhum deles , isso não é uma sentença razoável”, comentou Brodsky hoje ao jornal “Brandenton Herald”.

Álvarez e Caballero foram detidos em 2014 em Bradenton Beach, acusados de fazer sexo em plena luz do dia, o que, segundo a promotoria, foi presenciado inclusive por uma menor de idade.

Ronald Kurpiers, advogado do casal, tinha pedido às autoridades para reconsiderar, uma vez que a mulher não tinha antecedentes penais.

“Nunca experimentei isto antes, em todos meus anos na lei”, disse Kurpiers, que temia a pena máxima para Caballero, que já tinha sido preso por narcotráfico no passado.

“Estou sinceramente emocionado por ele, isso era um grande obstáculo”, comentou.

Durante o julgamento, o casal negou que estivesse fazendo sexo na praia, apesar da exibição de vídeo apresentado pela promotoria. Segundo a defesa, Álvarez estava “dançando” sobre Caballero para acordá-lo.

“Há outras coisas por aí com as quais temos que nos preocupar, gente que está solta por ter feito coisas piores”, criticou recentemente a mãe de Caballero. EFE

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