Promotoria acusa quatro por desvio em obras da Jacú-Pessego

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/11/2016 09h36
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Brasil, São Paulo, SP, 16/10/2010. Vista geral do trecho inaugurado da Avenida Jacu-Pêssego, que liga a capital paulista até o trecho sul do Rodoanel, em Mauá. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os motoristas já podem circular pelo local. O novo trecho tem 13,4 quilômetros de extensão. - Crédito:JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:88962 JOSÉ PATRÍCIO/AGÊNCIA ESTADO Jacu-pêssego AE

O Ministério Público Estadual apresentou à Justiça denúncia contra quatro pessoas suspeitas de fraude no processo de desapropriações para as obras de extensão da Avenida Jacú-Pessego. Auditoria feita pela estatal Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pelo empreendimento, havia apontado, em outubro, pagamentos irregulares que somavam R$ 6,2 milhões no programa de reassentamentos de famílias atingidas pelo empreendimento. 

Os denunciados são o ex-diretor de engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o ex-chefe do setor de reassentamentos da empresa, José Geraldo Casas Vilela, uma funcionária de uma empresa terceirizada da estatal e sua irmã.

O levantamento da empresa havia constatado que 1.764 pessoas receberam indenizações indevidas em valores que variam de R$ 1,3 mil a R$ 11,1 mil, nas desocupações feitas pela Dersa entre 2009 e 2010. O programa de reassentamento é destinado a indenizar moradores de favelas e loteamentos clandestinos localizados no eixo das obras com dinheiro ou com moradias populares.

Os denunciados não foram localizados para comentar a denúncia. Em outubro, quando o Estado publicou o resultado das investigações da Dersa, eles negaram as acusações. 

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