Promotoria francesa acusa Pla e Sorzábal de dirigir ETA

  • Por Agencia EFE
  • 26/09/2015 14h41

Paris, 26 set (EFE).- A Promotoria francesa apontou neste sábado que David Pla e Iratxe Sorzábal, detidos na terça-feira no País Basco francês, dirigiam o grupo terrorista ETA, entre outras acusações, informou à Agência Efe uma fonte judicial.

O Ministério Público pediu a prisão de ambos -que foram apresentados hoje em Paris perante um juiz de instrução- por “direção de uma organização criada para preparar atentados contra pessoas com fins terroristas”, assim como por outras cinco acusações, entre elas porte de armas e posse de documentos falsos.

A promotoria também pediu o encarceramento dos outros dois detidos na operação policial de terça-feira, Ramón Sagarzazu e o francês Pantxo Flores, em ambos casos por “associação de malfeitores com fins terroristas”.

O juiz de instrução decidiu a abertura de uma investigação judicial preliminar, disse a fonte, e acrescentou que agora os supostos membros da “ETA” deverão comparecer perante um juiz que decidirá sobre o eventual ingresso na prisão.

Sobre Sorzábal e Pla recaem as acusações de, além de dirigir a ETA, “receptação de financiamento do terrorismo”, “posse de armas e munição”, “porte e transporte de armas e munição”, “receptação de armas e munição provenientes de um roubo à mão armada” e “posse de documentos administrativos falsificados”, tudo isso dentro de um “grupo organizado com fins terroristas”.

Os supostos chefes da ETA foram detidos junto a Sagarzazu, antigo responsável pela parte internacional da organização, e Flores, proprietário do imóvel onde foram detidos, na terça-feira, dentro da chamada operação Pardines, em memória de um guarda civil que foi uma das primeiras vítimas do grupo terrorista.

Sorzábal (43 anos) e Pla (40 anos) portavam pistolas quando foram capturados em Agorerreka, imóvel de Flores, onde também foram encontrados documentos de identidade falsos. EFE

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