Proposta de recontratação e novo lay-off na GM será votada em assembleia

  • Por Agência Brasil
  • 21/08/2015 22h31
SÃO CAETANO DO SUL, SP, 24.03.2015: INDÚSTRIA-AUTOMOBILÍSTICA - Saída de funcionários da fábrica da GM (General Motors) na cidade São Caetano do Sul, no ABC paulista, na tarde desta terça-feira, (24). A General Motors abriu na última sexta-feira (20) o segundo plano de demissões voluntárias este ano. O plano será aplicado na fábrica de São Caetano do Sul, e tem como objetivo "adequar a produção à atual demanda do mercado". (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo Press/Folhapress) Folhapress General Motors

Uma proposta de cancelamento das 798 demissões anunciadas pela GM, este mês, será analisada em assembleia de trabalhadores na segunda-feira (24). A proposta prevê ainda a suspensão dos contratos de trabalho desses trabalhadores, instituindo o lay-off, pelo prazo de cinco meses. Caso haja demissões após o retorno do lay-off, haverá o pagamento de indenização adicional de quatro salários nominais a cada um dos trabalhadores.

A segunda parte da audiência de conciliação, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM), sobre as demissões ocorreu na tarde desta sexta-feira (21), no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, sediado em Campinas, no estado de São Paulo. Na primeira parte da audiência, na última segunda-feira (17), não houve acordo.

Segundo o TRT-15, a empresa propôs pagar 50% dos dias parados, com a outra parte sendo compensada pelos funcionários, além do comprometimento de não fazer retaliação aos grevistas. Durante o período do lay-off, garante aos trabalhadores décimo terceiro salário, participação nos lucros e reajuste na data-base.

A proposta elaborada na audiência inclui promover a antecipação da aposentadoria de um grupo de empregados e a adoção de um programa de desligamento voluntário (PDV). O sindicato explicou, em nota, que “se o trabalhador afastado pelo lay-off preferir, poderá ser desligado antecipadamente, recebendo o valor relativo aos cinco meses de lay-off e mais os quatro salários de indenização”.

O TRT recomendou aos grevistas o imediato retorno ao trabalho após a assembleia geral.

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