Proteste pede recolhimento de pulseiras que podem causar câncer
A febre das pulseirinhas elásticas e coloridas, conhecidas no Brasil como rainbow loom, entre outros nomes, está com os dias contados. A Proteste pediu o recolhimento do mercado desses acessórios por questões de saúde. De acordo com a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, o pedido foi feito após análises constatarem a presença de 40% de ftalato, produto que pode causar câncer.
“O máximo permitido é 0,1% da substância química (ftalato), e pode ser potencialmente cancerígena. Então, a Proteste, preocupada com a aproximação do Dia das Crianças, alerta pais para os riscos da compra do produto e pede a fiscalização e a retirada”, contou a coordenadora.
Segundo Maria Inês, a substância tem como objetivo dar mais maleabilidade, mas se torna cancerígena por conter muito mais do que o permitido de ftalato no acessório e afetar, inclusive, a fertilidade. De acordo com ela, o contato com a boca pode causar câncer.
A coordenadora disse ainda que a responsabilidade de quem vende esse produto é enorme, já que o lojista, no caso, está cometendo um crime. “Ele não deveria ter esses produtos na loja. A Proteste não adquiriu esses produtos em camelôs, (…) nós fomos a várias lojas, conseguimos adquirir esse kit, que tem a pulseirinha, que tem o anel, conseguimos também alguns outros só dos anéizinhos, só das pulseirinhas, também que não tem origem nenhuma”, explicou.
Confira no áudio acima a íntegra da entrevista com Maria Inês Dolci.
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