Provedores de acesso à internet ferem neutralidade de rede; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 12/11/2014 09h33
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Os provedores de acesso à internet ferem neutralidade de rede ao cobrar por conteúdos aos quais os usuários já têm acesso de graça. A discussão sobre a cobrança diferenciada pelas operadoras ganhou força novamente após vídeo divulgado pela Casa Branca.

O presidente dos Estados Unidos se manifestou, em resposta à agência reguladora das comunicações do país, que é favorável à segmentação. Barack Obama defende que o usuário não seja lesado com a imposição de uma taxa, garantindo a equidade e a liberdade.

O presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet afirma que, embora seja uma demanda de mercado, é impossível aceitar a segmentação. Falando ao repórter Carlos Aros, Basílio Perez defendeu que as operadoras não devem interferir no tipo de conteúdo consumido pelos internautas.

No Brasil, há um movimento das operadoras que entendem ser viável oferecer serviços diferenciados para quem quer pagar mais por maior velocidade. Eduardo Neger, da Abranet, afirma que atualmente essa distinção acontece sem que ninguém perceba.

O Marco Civil da Internet, sancionado neste ano pela presidente Dilma Rousseff, trata da neutralidade de rede e não permite essa discriminação. Apesar de ainda não ter sido regulamentada, a Lei determina que operadoras cobrem por diferentes velocidades, não conteúdos.

 

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