PT comemora 34 anos e afirma que reeleição de Dilma não está garantida
São Paulo, 10 fev (EFE).- O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira, durante o ato de comemoração dos 34 anos do partido, que a reeleição da presidente Dilma Rousseff, candidata quase certa nas eleições de outubro, não está garantida.
Para Falcão, que liderou os atos do PT no Centro de Exposições e Convenções do Anhembi, em São Paulo, seria um “grande equívoco” pensar que a reeleição da governante está garantida, mas enfatizou que a permanência de Dilma no governo é um “objetivo inevitável” do partido.
O trabalho político “sem arrogância e sem subestimar os adversários” é, de acordo com Falcão, o caminho para conseguir o triunfo no pleito de outubro e dar continuidade às “transformações” iniciadas em 2003 quando o PT chegou ao poder com Luiz Inácio Lula da Silva.
Falcão, também deputado estadual em São Paulo e que esteve acompanhado durante seu discurso por Dilma e outros membros da cúpula do PT, advertiu que o partido sofre com uma “campanha sórdida e negativa” da oposição.
Segundo o dirigente político, essa campanha está focada em “cultivar insegurança, incerteza, pessimismo e até medo no povo”, com “ações de terrorismo psicológico, um enorme tsunami de rumores, esperando derrotar-nos nas urnas”.
Em seu discurso, Falcão criticou a “postura política” dos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenaram 25 acusados de corrupção no primeiro mandato de Lula, vários deles militantes e líderes do PT, no julgamento do mensalão.
Por sua vez, Lula, um dos fundadores do partido, não participou do ato porque viajou a Nova York para se reunir com o ex-presidente americano Bill Clinton, mas gravou uma mensagem em vídeo que foi exibida durante o ato.
Lula lembrou as conquistas do PT em seus 34 anos de “luta” e nos 11 que está no poder, fazendo ênfase na participação ativa da mulher na legenda, particularmente com a vitória de Dilma nas eleições de 2010, quando o sucedeu no cargo e se transformou na primeira presidente do país. EFE
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