Putin parabeniza Poroshenko por querer frear violência na Ucrânia

  • Por Agencia EFE
  • 06/06/2014 14h58
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Moscou, 6 jun (EFE).- O líder russo, Vladimir Putin, parabenizou nesta sexta-feira o desejo do presidente eleito ucraniano, Petro Poroshenko, de frear o derramamento de sangue no leste da Ucrânia, palco de combates entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia.

“Não posso fazer nada além de parabenizar a postura de Poroshenko sobre a necessidade de dar fim imediatamente ao derramamento de sangue no leste da Ucrânia”, disse Putin a veículos de imprensa russos.

Putin e Poroshenko, que será investido amanhã em Kiev, se reuniram hoje pela primeira vez no marco da comemoração do 70º aniversário do desembarque de Normandia, na França.

“Ele tem um plano ao respeito, mas qual é esse plano, isso melhor não me o perguntem a mim, mas a ele. Ele disse um par de palavras, mas uma coisa é falar aqui, na França, e outra falar com seu próprio país”, disse.

Contudo, para o chefe do Kremlin pareceu “certo” o plano de regra que Poroshenko apresentou, embora não tenha se atrevido a prever como será posto em prática.

Por sua vez, ressaltou que as negociações para a solução pacífica do conflito não podem ser entre ambos os países, já que “a Rússia não é parte do conflito”.

Os envolvidos, acrescentou, “são as autoridades de Kiev e os partidários da federalização no leste”.

Putin reconheceu que, embora a conversa não tenha sido muito substancial, durante os 15 minutos que durou puderam falar, entre outras coisas, do restabelecimento das relações econômicas bilaterais.

Antes, Dmitri Peskov, o porta-voz do Kremlin, explicou que os líderes russo e ucraniano coincordaram ao defender um cessar-fogo entre as forças governamentais e os rebeldes separatistas no leste da Ucrânia.

“Durante uma breve conversa, Putin e Poroshenko defenderam o fim urgente do derramamento de sangue no sudeste da Ucrânia e também das ações militares por parte de ambos bandos”, ressaltou.

Além disso, ambos os líderes “sublinharam que não há alternativa para a solução pacífica da situação por veículos de imprensa políticos”. EFE

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