Putin retira Rússia da Corte Internacional de Direitos Humanos

  • Por Estadão conteúdo
  • 16/11/2016 15h25
PUT02 YALTA (RUSIA) 26/10/2016.- El presidente de Rusia, Vladimir Putin, asiste a una sesión del Frente Popular Ruso durante el "Foro de Acción.Crimea" en Yalta, en la península de Crimea, hoy, 26 de octubre de 2016. La agenda incluye asuntos de energía y reservas de petróleo en Crimea, además de asuntos de agricultura y economía. EFE/Alexei Druzhinin / Sputnik / Kre CRÉDITO OBLIGATORIO EFE/Alexei Druzhinin presidente da Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto retirando a o país da Corte Internacional de Direitos Humanos, encarregada de investigar acusações como a de genocídio e crimes contra a humanidade.

O decreto, publicado nesta quarta-feira, chega um dia após um comitê das Nações Unidas aprovar uma resolução condenando a “ocupação temporária da Crimeia” por parte da Rússia, além de condenar o governo em Moscou por abusos de direitos como discriminação contra os habitantes locais.

A Rússia anexou a Crimeia, que faz parte da Ucrânia, em março de 2014. O movimento levou os países do Ocidente a aprovarem sanções contra o país. 

Em 2000, Putin assinou o tratado de Roma, que estabeleceu o Tribunal de Haia, mas nunca o ratificou.

A notícia ocorre após três países africanos – África do Sul, Burundi Gâmbia – anunciarem que irão deixar a corte. 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.