Quase 800 jihadistas morreram em novembro em Mossul, segundo partido curdo

  • Por Agencia EFE
  • 02/12/2014 16h51
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Mossul (Iraque), 2 dez (EFE).- Um total de 797 combatentes jihadistas e 65 civis morreram ao longo do mês de novembro nos ataques e bombardeios lançados contra a cidade iraquiana de Mossul, controlada pelo grupo Estado Islâmico (EI) desde o último mês de junho, informou nesta terça-feira o Partido Democrático do Curdistão (KDP).

Segundo o porta-voz desta legenda política, Said Mamuzini, os guerrilheiros do EI morreram em bombardeios e enfrentamentos com os corpos de segurança iraquianos e com os “peshmergas”, como são conhecidas as forças do Curdistão iraquiano.

Mamuzini explicou que seus números foram obtidos dos hospitais de Mossul, alvo de bombardeios da coalizão internacional nos últimos meses depois que o Estado Islâmico tomou seu controle.

Entre os mortos, afirmou, 12 são mulheres, das quais três pertencem a essa organização jihadista e outras nove são civis vítimas de um bombardeio da aliança contra os radicais.

Estes dados são divulgados depois que ontem a missão das Nações Unidas no Iraque (Unami) anunciou que pelo menos 1.232 pessoas morreram e 2.434 ficaram feridas por atos de terrorismo e violência durante o mês de novembro em todo Iraque.

O Iraque vive desde o junho uma cruenta luta contra o grupo radical Estado Islâmico, que proclamou um califado em áreas desse país e da Síria sob seu controle.

De acordo com os números da ONU, que não incluem os combatentes extremistas, o número de mortos chega a cerca de 12 mil desde o início do ano e o de feridos a cerca de 22 mil. EFE

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