Queda do PIB afeta diretamente o mercado de trabalho; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2014 09h15
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A redução do PIB afetou diretamente o mercado de trabalho com negociações salariais estreitas e possibilidade de desemprego em 2015. Para especialistas, mesmo com a falta de mão-de-obra em alguns segmentos, o próximo ano será marcado pela dicotomia.

A insegurança jurídica no campo da terceirização é outro entrave, sinaliza a sondagem da Confederação Nacional das Indústrias. O presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Fecomércio, José Pastore, disse que a recessão pode fazer o desemprego rondar muitas áreas.

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Diversos setores da sociedade defendem a regulamentação do trabalho terceirizado, assunto discutido em Brasília. O processo de contratação indireta atrai pela redução de custos, aumento da qualidade do serviço e economia de tempo.

O sondagem da CNI apura que 77% da indústria de móveis atuam desta forma, sem funcionários próprios. O presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Paulo Afonso Ferreira, explica porque a contratação de terceirizados não cresce no país.

Índices semelhantes ocorrem na produção de calçados, vestuário, máquinas e equipamentos, com apenas 30% do trabalhador ligado à empresa. O vácuo na legislação brasileira favorece as ações protocoladas; só em 2013, cerca de quatro milhões de ações ingressaram na Justiça do Trabalho.

 

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