Rajoy afirma que PIB da Espanha pode crescer mais que os 2% previstos em 2015
Veracruz (México), 7 dez (EFE).- O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, afirmou neste domingo que o crescimento econômico da Espanha pode superar os 2% previstos inicialmente pelo Executivo dependendo de determinadas condições como a manutenção da taxa de câmbio e o preço das matérias-primas.
Rajoy antecipou essa possibilidade em discurso no X Encontro Empresarial realizado neste domingo, por causa da XXIV Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado e de governo, na qual destacou a evolução econômica da Espanha desde 2012.
Em seu primeiro ato oficial em Veracruz, o chefe do Executivo espanhol explicou que a previsão do governo é que em 2015 a economia do país cresça 2%.
“Acho que, se alguns fatores que estão ocorrendo e que afetam a taxa de câmbio e o preço das matérias-primas se mantiverem, a Espanha pode crescer mais que 2% em 2015”, ressaltou.
Rajoy explicou que no último trimestre o país cresceu mais que qualquer outro na zona do euro (que cresceu 0,2%, abaixo dos 0,5% da Espanha), superou a média de toda a União Europeia e no fim do ano também será o país que mais crescerá entre dos membros do euro e o que mais emprego criará.
“No ano que vem (a Espanha) será o que mais vai crescer e gerar empregos”, enfatizou.
Rajoy contrastou a situação que vivenciou na reunião do G20 em Los Cabos, no México, em 2012, com a do mês passado em Brisbane, na Austrália, e disse que, se na primeira ocasião muitos insistiram para que ele pedisse o resgate, na da cidade australiana pediram para que explicasse como as reformas podem gerar o crescimento econômico.
O preço do bônus de dez anos, a situação do prêmio de risco, o déficit exterior e a evolução do desemprego foram outros dados divulgados pelo presidente do Governo espanhol para enfatizar os resultados das reformas estruturais.
“Hoje ninguém mais fala do resgate da Espanha, ninguém fala da ruptura do euro e ninguém fala de duas categorias do euro e os desequilíbrios econômicos começam a ser superados”, ressaltou Rajoy, que reconheceu que conseguir tudo isto foi “duro e difícil” e teve que pedir “grandes esforços” aos espanhóis. EFE
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