Rajoy pede reunião urgente da comunidade internacional sobre a crise da Síria

  • Por Agencia EFE
  • 14/09/2015 13h01
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Madri, 14 set (EFE).- O presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, defendeu nesta segunda-feira uma “reunião urgente” da comunidade internacional para buscar soluções ao conflito na Síria e evitar situações dramáticas vividas pelos milhares de refugiados.

Em declarações à imprensa após presidir uma reunião com deputados e senadores do Partido Popular (PP), Rajoy explicou que a Espanha participa hoje da reunião de ministros do Interior em Bruxelas com uma posição construtiva e apoiará as propostas da Comissão Europeia (CE) para a amparada de refugiados.

No entanto, acrescentou que, apesar de o problema da Síria ser provocado por uma guerra civil, os países tem que levar “a sério” a situação e solucioná-la “com uma maior rapidez”. A Espanha também defenderá que é preciso uma solução global e profunda.

Sobre uma possível participação de tropas espanholas em uma intervenção militar, Rajoy não quis entrar em um “debate público” sobre o que é necessário fazer, se limitando a pedir uma reunião urgente da comunidade internacional para resolver a crise.

À margem do problema “pontual” da Síria, Rajoy avaliou que é preciso “ir à raiz da situação” e buscar uma abordagem integral do fenômeno do asilo e da imigração ilegal por razões econômicas.

O presidente do Governo defendeu que, sobre a questão do asilo, a CE estabelecer o grupo de países de origem cujos imigrantes podem ser recebidos na UE, além de garantir que a legislação sobre o assunto seja a mesma em todos os integrantes do bloco.

Em relação à imigração econômica, Rajoy pediu um plano de cooperação com os países africanos de onde procedem esses imigrantes em busca de uma vida digna, e convênios parecidos com os que a Espanha já mantém com alguns deles.

Além disso, defendeu uma proposta conjunta entre os países de origem e a UE para lutar contra as máfias e acordos de readmissão, de tal forma que imigrantes levados à Espanha por redes de tráficos de pessoas sejam “aceitos imediatamente” de volta em seus países de procedência. EFE

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